“O amor entre iguais, seja em relacionamentos duradouros, seja na poética própria dos encontros brevíssimos e fugazes que ele acabou por instituir, é sustentado por um compromisso genuíno de afeição e atração, não por modelos institucionais. Um compromisso de Eros, nada mais. Eros apodera-se, assim, epifânico, do corpo e da alma de maneira apaixonada e transgressiva: não mede esforços, atravessa-nos. Subjuga e maravilha simultaneamente, fazendo-nos, imperioso, ‘sofrer’ o amor” (BARCELLOS, 2011, p. 83 – 84).
BARCELLOS, Gustavo. O amor entre parceiros do mesmo sexo e a grande tragédia da homofobia. In: SALLES, C. A. C.; MELO, J. M. F. C. (Orgs.) Estudos sobre a homossexualidade: debates junguianos. São Paulo: Vetor, 2011. Coleção Anima Mundi. p. 87 – 115.