Quando adolescente, lembro-me de ser tomado pela ideia de que a vida era um tanto curiosa, complexa e misteriosa; tentava entendê-la e, às vezes, rascunhava isso no papel, junto com meus sentimentos e emoções.

Mais tarde, essa curiosidade, disposição em observar, o gosto pela reflexão e a ideia de que a vida é mais do que aparenta ser me ligaram à psicologia. Com isso, como psicólogo passei a ajudar as pessoas a ‘escreverem’ as jornadas de suas vidas, acompanhando-as nessa complexa arte que é viver … e a ‘arte de escrever o próprio caminho significa fazer o esforço de olhar para si mesmo e para o mundo em que vivemos, por mais que isso seja doloroso e difícil, e acho que processo é um dos maiores desafios da vida: passar pelas transformações das quais precisamos.