Para fazer psicoterapia é preciso ser apaixonado por autoconhecimento?

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Com base em minha prática clínica, entendo que, para fazer psicoterapia, o paciente não precisa ser ‘apaixonado’ pela busca de conhecimento de si. No entanto, algumas considerações e alertas quanto a isso são importantes.

É claro que, quando o paciente tem essa paixão, isso ajuda muito em sua psicoterapia, pois o acompanhamento psicoterapêutico é, sobretudo, esse processo de conhecer a si mesmo (a), por meio do qual ocorre a melhora de feridas psíquicas, a mudança de comportamentos prejudiciais, a transformação de atitudes disfuncionais, a diminuição da ansiedade e de sentimentos depressivos, dentre outros ganhos que uma psicoterapia pode trazer.

No entanto, se você não é apaixonado por autoconhecimento, sem problema! Mesmo assim você poderá iniciar uma psicoterapia e obter melhora, desde que você tome alguns cuidados. Abaixo, dois alertas:

ALERTA 01: Você não precisa ser apaixonado por autoconhecimento, mas PRECISA SE ABRIR PARA A EXPERIÊNCIA DE CONHECER A SI MESMO (A) e tratar isso com carinho, com afeto. Ou seja, decidir pelo início de um atendimento psicológico significa uma abertura para um conhecimento mais profundo de si mesmo (a) e do mundo em que vivemos, e essa abertura é maravilhosa! E, para que bons frutos venham dessa abertura, você precisará cuidar dela, cuidar da sua psicoterapia.

ALERTA 02: em alguns casos o paciente precisará pensar sobre a sua falta de vontade de se conhecer, pois é essa falta que poderá estar prejudicando o seu avanço, a sua melhora terapêutica.


Fonte da imagem da capa: www.pexels.com (banco de imagens gratuitas)

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Psicólogo (CRP 20/4130)

pela Universidade Federal de Rondônia

Mestre em Psicologia

pela mesma universidade

Em curso de formação de analista junguiano

pela SBPA Brasil

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