Para Carl Gustav Jung, o arquétipo materno é uma das vivências fundamentais da vida, estando presente em todas as culturas e tempos históricos; tal arquétipo é capaz de ser ativado em qualquer pessoa, o que significa que tanto a mãe biológica quanto a adotiva, a madrasta, e tantos outras mulheres, podem ser excelentes mães, exercendo qualidades maternais.
Os homens também podem ativar o arquétipo materno, isso não é exclusividade das mulheres, apesar de ao longo da história elas terem sido injustamente colocadas como únicas representantes deste arquétipo, em um mundo machista que entendia – e ainda hoje entende, embora com menos força – que lugar de mulher é dentro de casa, cuidando dos filhos e da cozinha.
Uma das consequências disso foi o boicote contra as mulheres nas diversas esferas da vida, como no mundo do trabalho, recebendo menos oportunidades e um salário inferior, por exemplo. Outra consequência foi a responsabilidade pela criação dos filhos ter recaído quase que inteiramente sobre as mamães.
Partindo da psicologia junguiana e sem as lentes limitadoras do machismo, torna-se possível entender que os homens também podem ser ótimas ‘mães’, desde que eles, claro, se proponham a exercer esse papel ao compreender que a criação dos filhos é uma responsabilidade compartilhada também ao nível da qualidade maternal.
E vocês já maginaram como é ser mãe? Cada mãe tem uma vivência única, mas tenho certeza de que não é fácil! São guerreiras, verdadeiras heroínas!
A todas as Mães, independente de quem esteja exercendo esse papel, parabéns!
E um salve especial para as mães que criaram os seus filhos (as) mesmo com a ausência do pai.
Igualmente, um salve especial aos pais que criaram os filhos (as) mesmo diante da ausência da mãe.
Da mesma forma, um salve especial aos casais homo afetivos que enfrentaram e enfrentam o preconceito social!
E chega um dia em que nós, filhos (as), agora crescidos (as), temos a oportunidade de exercer essa qualidade maternal para com as nossas mães e pais, dando-lhes amparo, cuidado e proteção, em uma relação saudável de afeto e compreensão mútua.